Como nasceu o Mulder
O projeto Mulder começou a tomar forma em 2024, como uma evolução natural do Scully. Após consolidar uma engine de automação confiável em Shell Script puro, percebi que muitos profissionais também enfrentavam outro ponto crítico na gestão de infraestrutura: o provisionamento.
Se o Scully resolvia a automação de configuração em ambientes heterogêneos, o Mulder veio para suprir a necessidade de orquestrar e criar esses ambientes com a mesma filosofia minimalista. Mas agora com a robustez de linguagens como Python e foco em integração com plataformas de virtualização, como VMware vSphere.
⚠️ O estalo veio após repetir incontáveis vezes tarefas como:
• Criar VMs via template
• Configurar snapshots e restaurar estados
• Controlar versões e estados de máquinas em laboratório e produção
Comecei a escrever pequenos scripts para controlar o ESXi com o Ansible, mas senti que poderia ir além: criar uma CLI simples e poderosa, como o Terraform, mas focada exclusivamente na criação e controle de infraestrutura sob demanda.
A essência do Mulder
“E se eu criasse uma ferramenta declarativa para provisionar e controlar snapshots de servidores, sem depender de grandes stacks ou ferramentas complexas, e que se integrasse diretamente com a Scully?”
Foi assim que nasceu o Mulder:
Uma interface de linha de comando pensada para DevOps, SysAdmins e profissionais de automação que precisam gerenciar VMs, snapshots, ambientes temporários ou persistentes — com total controle e clareza.
Hoje, o Mulder já possui comandos como:
mulder snapshot para criar snapshots
mulder restore para restaurar estados
mulder list para visualizar ações disponíveis
E tudo isso integrado ao Ansible, mas com uma camada de abstração mais acessível, direta e poderosa.
Mulder e Scully agora formam uma dupla inseparável:
• Scully automatiza e configura
• Mulder provisiona e controla
Ambos focados em eficiência, simplicidade e compatibilidade máxima com ambientes reais de TI.